Deputado questiona uso de câmeras por policiais militares

Cabo Bebeto critica uso de câmeras corporais pela PM e questiona: “por que só o policial deve ser monitorado?”
Parlamentar, ao questionar o uso de câmeras pelos PMs: “por que não o deputado, o promotor, o juiz, o desembargador, o médico, o enfermeiro ou o fiscal de renda?". (Foto: reprodução)

O deputado estadual Cabo Bebeto (PL) manifestou-se contra a decisão do Governo de Alagoas de implementar o uso de câmeras corporais por policiais militares.

Segundo o parlamentar, a medida representa “o fim da Polícia Militar” no estado e um retrocesso que, em sua visão, beneficiará apenas os criminosos.

Cabo Bebeto questionou a exclusividade do monitoramento sobre os policiais militares, levantando a reflexão:

“Por que só o policial militar deve ser monitorado?”

Por que não o deputado, o promotor, o juiz, o desembargador, o médico, o enfermeiro ou o fiscal de renda?”.

Ele argumenta que a decisão coloca em dúvida a conduta e o trabalho dos policiais, enquanto outros profissionais não são submetidos ao mesmo nível de vigilância.

O parlamentar também expressou preocupação com o impacto da medida na atuação policial.

Segundo ele, o uso das câmeras pode inibir ações enérgicas necessárias em situações críticas, prejudicando a segurança pública e favorecendo o crescimento da criminalidade no estado.

“Os bandidos aqui irão crescer e o estado de Alagoas vai ficar refém da criminalidade”, afirmou.

Cabo Bebeto ainda criticou a forma como a decisão foi tomada, sem passar pela Assembleia Legislativa, e atribuiu a iniciativa ao que chamou de “um governo de esquerda”.

Ele alertou que, no final, quem mais sofrerá as consequências será o cidadão alagoano.

Ascom Cabo Bebeto

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