O Conselho Estadual de Saúde (CES) de Alagoas criou um Grupo Técnico Emergencial para acompanhar a situação nos hospitais públicos e da rede complementar na região afetada pela mineração da Braskem.
O objetivo é acompanhar a operação desses hospitais, que estão transferindo pacientes para outras unidades de saúde hospitalares, por medida de segurança, por estarem localizados na região de risco de afundamento de solo.
Desde a última quinta-feira (29), a região está em alerta, após a Defesa Civil emitir notificação de que uma das minas (classificada pelo número 18) está na iminência de sofrer colapso, com o desabamento de estrutura que compõe o “teto”, levando à abertura de uma cratera.
A ocorrência é uma das consequências da perfuração de minas pela Braskem, que causou um desastre ambiental em Maceió.
A maior unidade hospitalar na região é o Hospital Geral Sanatório.
Nesta sexta-feira (1º), auxiliares e técnicos de Enfermagem foram liberados: ficarão em casa, mas, recebendo seus salários, até que a situação se resolva e o hospital seja transferido.
O Grupo Técnico Emergencial, formado pelo presidente José Wilton, os conselheiros Maurício Sarmento, Francisco Lima, Aparecida França e Cicero Vieira, tem por objetivo acompanhar as condições de transferências de pacientes internados, em tratamento ou que fazem diálise e outras intervenções.
“Temos também o Hospital Escola Portugal Ramalho que apresenta rachaduras e problemas no solo e precisamos saber junto a SESAU e ao Gabinete da Crise quais as medidas tomadas nesta situação “, explicou o presidente.
O GT vai trabalhar colhendo informações e no início da próxima semana estará reunido para discutir a situação, elaborar um relatório a ser apresentado no Pleno do CES.
Com assessoria/CES