O conselheiro tutelar suspeito de assediar um adolescente de 17 anos em Murici, interior de Alagoas, exerce a profissão há 20 anos e era conhecido na cidade.
Segundo denúncia da família, ele teria oferecido dinheiro para ter relações sexuais com o jovem.
O adolescente, que teve a identidade preservada, relatou que os casos de assédio começaram na época em que ele estava na escola.
Ao recusar as investidas do conselheiro, o estudante disse que passou a ser ameaçado por ele.
“Ele me encarava e conversava comigo e começava com aqueles papinhos. Assim que eu larguei, cheguei em casa e fui mexer no celular e tinha uma solicitação para segui-lo de volta”.
“Quando eu penso que não, ele começou a dar em cima de mim”, afirma o rapaz.
O G1 (responsável por esta reportagem) tentou contato com o Conselho Tutelar de Murici, mas as ligações não foram atendidas.
O nome do conselheiro não foi divulgado e a reportagem não conseguiu contato com a defesa.
A avó do adolescente relatou que assim que soube do fato procurou a escola e o Conselho Tutelar.
Mas, que ao fazer a denúncia ao conselho, oi o próprio suspeito foi quem atendeu a ligação. “Ele riu e disse que estava resolvendo o problema dele”.
A Associação de Conselheiros Tutelares de Alagoas informou que o conselheiro ainda não foi afastado do cargo e que vai aguardar as investigações.