Comissão da Câmara aprova R$ 685,9 milhões ao programa Pé-de-Meia

Abertura de crédito suplementar, sob o argumento de que não afetará meta fiscal do governo, vai garantir continuidade do programa no ano de 2025
Rafael Brito foi o relator do Projeto de Lei do Executivo (PLE) que tratou do remanejamento de despesas previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e, em seu relatório argumentou que a abertura de crédito suplementar não afeta a meta fiscal do governo. (Foto: reprodução / divulgação)

A Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização da Câmara aprovou relatório que autoriza a abertura de crédito suplementar de R$ 685,9 milhões ao Ministério da Educação para o Programa Pé-de-Meia.

Como relator do Projeto de Lei do Executivo (PLE), o deputado alagoano Rafael Brito (MDB) argumentou que o remanejamento de despesas previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) não afeta a meta fiscal do governo.

O Pé-de-Meia é uma política pública que garante poupança e incentivo financeiro para estudantes do ensino médio, ajudando a combater a evasão escolar.

Para Rafael Brito, que também ocupa a presidência da Frente Parlamentar Mista da Educação no Congresso Nacional (FPME), destacou que a aprovação foi fundamental para afastar o risco de descontinuidade do programa.

“Era preciso agir rápido para proteger milhares de estudantes beneficiados por esta política pública, que já mostra impacto positivo na permanência escolar”.

“Sem esse crédito, a execução do Pé-de-Meia ficaria comprometida”, afirmou o deputado alagoano.

O PLE recebeu ainda duas propostas de emendas, ambas rejeitadas pelo relator. Entre elas, uma que retirava recursos diretamente do Pé-de-Meia para outras finalidades.

O presidente da FPME reafirmou seu compromisso com a educação e com a juventude brasileira.

“O Pé-de-Meia é mais do que uma política de incentivo financeiro”.

“Ele é um instrumento de justiça social, que garante condições reais para que nossos jovens concluam o ensino médio e tenham um futuro de oportunidades”.

“Não podemos regredir quando falamos de conquistas sociais”, enfatizou Brito.

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