O espaço reproduz nota de convocação para um ato público em defesa do Museu de História Natural da UFAL (MHN).
O prédio que abriga o acervo da instituição encontra-se em estado de quase abandono e, segundo os responsáveis pela convocação, com “graves problemas estruturais, elétricos e hidráulicos”.
Segue, na íntegra, o texto de convocação para o ato “Abraço ao Museu”, que detém mais de 60 mil peças.
Neste sábado, 17 de maio, às 10 horas, a Praça da Faculdade, no bairro do Prado, será palco de um ato simbólico em defesa do Museu de História Natural da UFAL (MHN).
Intitulado “Abraço ao Museu”, o ato convida a população alagoana a se unir em torno da preservação da história, da ciência e da memória cultural de Alagoas, chamando a atenção do poder público para a necessidade imediata de restauração do prédio.
O edifício histórico, construído em 1871, foi sede do antigo Quartel do 20º Batalhão de Caçadores e, mais tarde, da primeira Faculdade de Medicina de Alagoas, dando origem ao nome popular da Praça Afrânio Jorge como Praça da Faculdade.
Com mais de 150 anos de existência, o prédio foi tombado pelo Governo do Estado em 2010 (Decreto nº 8.843, de 11 de novembro de 2010) e abriga, desde 2016, o Museu de História Natural da UFAL, cuja história remonta a 1990 e que hoje conta com um acervo superior a 60 mil peças biológicas, geológicas e arqueológicas de alto valor cultural e científico.
No entanto, na mesma semana em que o museu completou 35 anos, suas portas foram fechadas ao público devido a graves problemas estruturais, elétricos e hidráulicos.
O fechamento do museu representa não apenas a interrupção das atividades científicas, educativas e culturais ali desenvolvidas, mas também uma ferida aberta na valorização do patrimônio histórico e da ciência no estado.
O abraço simbólico será uma demonstração pública de afeto e resistência, com a participação de ex-alunos, professores, estudantes, pesquisadores e cidadãos que compreendem a importância do museu para a educação, a memória e a identidade de Alagoas.
O Museu de História Natural da UFAL precisa restauração e manutenção urgente.


