Assembleia Legislativa propõe homenagens à secretária Maria José da Silva

Titular da Secretaria da Mulher concessão de Comenda e o título de Cidadã Honorária
Secretária da Mulher: discutidos na Assembleia Legislativa projetos que prestam homenagem a Maria José da Silva, secretária da Mulher: propostas foram apresentadas via projeto de resolução e projeto de lei ordinária. (Foto: reprodução)

Com a presença de 13 parlamentares na sessão ordinária desta terça-feira (27), foram discutidas 14 matérias constantes na ordem do dia, entre elas, duas da deputada Fátima Canuto (MDB), ambas dedicadas a Maria José da Silva, titular da Secretaria da Mulher e dos Direitos Humanos (SEMUDH) de Alagoas.

O projeto de resolução nº 65/2023, discutido em 2º turno, concede a Medalha de Mérito Zumbi dos Palmares pelos relevantes trabalhos em prol da preservação e desenvolvimento da História ou das artes e cultura de Alagoas.

Já o projeto de lei ordinária nº 657/2023 concede a Maria José da Silva, que é paranaense, o título de Cidadã Honorária de Alagoas por seus serviços prestados ao Estado.

“Maria José da Silva é a primeira secretária de descendência indígena, da etnia Fulniô, a assumir a Secretaria da Mulher e dos Direitos Humanos de Alagoas.

Natural do Estado do Paraná, mudou-se para Alagoas em 1985 e já se considera alagoana de coração.

Seu histórico como mulher ativista gira em tomo das causas sociais ligadas às lutas por direitos da população indígena, negra, quilombola, mulheres rurais, LGBTQIAP e de todos os povos tradicionais”, justificou a parlamentar.

Antes da SEMUDH, Maria Silva foi secretária da Central Única das Favelas (Cufa) e superintendente regional (Nordeste) da Fundação Cultural Palmares (2013 a 2015), quando participou do processo de certificação de 32 quilombos.

Recebeu o título de Cidadã Potiguar por serviços prestados aos quilombos do Rio Grande do Norte.

Também atuou, no período de 2004 a 2012, como assessora do deputado federal Paulo Fernando dos Santos, o Paulão, quando participou da articulação e implantação de 50 casas no Quilombo Tabacaria, em Palmeira dos Índios.

Comunicação/ALE

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