Após o STJ pedir prisão imediata de Robinho, advogado fala em cumprimento já nas próximas horas

O jogador com passagens pela Seleção Brasileira e pelo Santos recebeu a condenação por estuprar uma mulher, em 2013, na Itália
Advogado José Eduardo Rangel de Alckmin, após a sessão, admite que jogador pode ser preso nas próximas horas, mas, disse que Robinho ainda pode recorrer em liberdade e apresentar pedido de habeas corpus. (Foto: reprodução)

O advogado do ex-jogador de futebol Robinho, José Eduardo Rangel de Alckmin, afirmou, nesta quarta-feira (20), que o jogador pode ser preso nas próximas horas após o Superior Tribunal de Justiça decidir pela sentença de 9 anos por estupro conferida pela Justiça da Itália.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) compôs maioria e decidiu, nesta quarta-feira (20), pela prisão de Robinho para cumprimento da sentença de 9 anos por estupro conferida pela Justiça da Itália.

A Corte Especial decidiu homologar em território brasileiro a sentença italiana, atendendo a pedido do Ministério Público de Milão.

Robinho ainda pode recorrer em liberdade e apresentar pedido de habeas corpus.

O jogador com passagens pela Seleção Brasileira e pelo Santos recebeu a condenação por estuprar uma mulher, em 2013, em uma boate em Milão.

Oito ministros votaram pela homologação da sentença, e, portanto, pelo cumprimento da sentença em território brasileiro.

Entre eles, o ministro relator Francisco Falcão.

Quem votou a favor?

O ministro relator Francisco Falcão pediu a prisão imediata de Robinho e a homologação da sentença italiana para o jogador cumprir a pena em território brasileiro.

Acompanharam o relator:

Humberto Martins;

Herman Benjamin;

Luis Felipe Salomão;

Mauro Campbell;

Maria Isabel Gallotti;

Antônio Carlos Ferreira;

Sebastião Reis;

Quem votou contra? Primeiro a votar após o relator Francisco Falcão, o ministro Raul Araújo abriu divergência e votou contra a homologação da sentença de nove anos de prisão.

O ministro Benedito Gonçalves também se manifestou contrário à execução dessa pena no Brasil.

Lara Alves, Amanda Carvalho

Leia também