Deputado estadual não quis colocar seu nome como opção do MDB – agora seguem Rafael Brito e José Wanderley
O deputado estadual e ex-secretário de Saúde no governo Renan Filho, Alexandre Ayres (MDB), não está na relação de virtuais candidatos de seu partido para disputar a Prefeitura de Maceió, ano que vem.
Assim, à medida que se aproxima a chegada do ano eleitoral, vão se decantando os nomes entre os quais o maceioense vai escolher para comandar os destinos da cidade.
Sejam estes nativos ou entre os contingentes cada vez maiores de cidadãos de outros estados que decidiram se fixar por aqui.
O primeiro nome – entre os que poderiam ser chamados de candidatos naturais – a declinar foi o deputado federal Paulão (PT).
Líder da bancada federal de Alagoas no Congresso, Paulão tem planos para disputar o Senado, em 2026, e, ao que consta, apesar disso, o anúncio – por ele mesmo – de que cederia o espaço para outro nome do PT surpreendeu a própria legenda.
Há duas semanas trouxemos que a jornalista Maria Aparecida cogita entrar na disputa, ano que vem – e não visa a Câmara; o objetivo é Prefeitura, mesmo, como nos revelou.
Primeiro impasse: resolver o questionamento de âmbito interno, “doméstico”, de que, ao entrar na política, colocaria sob questionamento sua postura e trabalho de anos – e que chegou a levá-la à prisão por mais de uma vez.
Na última delas, foi alvo de uma prisão flagrantemente irregular, segundo juristas, assim como foram questionáveis os procedimentos do Judiciário alagoano, depois, como o de negar-lhe habeas corpus.
O Poder, mais até que o Legislativo e o Executivo é o mais visitado por ela, em suas postagens – as quais está proibida de fazer.
O resultado foi um tiro pela culatra, fazendo-a se notabilizar, a ponto de as pessoas pararem para fazer foto a seu lado – como presenciamos.
O outro obstáculo é a chancela de uma legenda – já que Maria Aparecida não é filiada a nenhum partido.
Ela diz que já recebeu sondagens a respeito.
Começando agora
A chegada do ano eleitoral se aproxima para o calendário de eleitores, para o da justiça e até do mercado mobilizado pelo pleito: gráficas, produtoras e estamparias.
Ou seja, para o calendário civil.
Mas, para os políticos já está em pleno vigor.
O nome de Ayres foi colocado em pesquisas e era tido como virtual candidato.
Mas, conforme apuração, o próprio parlamentar declinou.
O argumento: estaria “saindo de uma eleição” – apesar de o pleito ter sido há um ano, o desgaste equivale a isso – e, como citou em entrevista após a eleição, houve todo o esforço no enfrentamento à pandemia, que, no âmbito pessoal para Ayres se somou à doença do pai, há cerca de dois anos.
Neste sábado (21), o blog do jornalista Wadson Régis mencionou a definição da lista tríplice do MDB, que incluiria, além do ex-secretário, o ex-vice-governador e, também, deputado estadual José Wanderley e o deputado federal (e ex-secretário de Educação de Renan Filho), Rafael Brito.
Segundo ele, a retirada de Ayres, com definição dos nomes de Brito e do cardiologista José Wanderley é um processo de afunilamento promovido pelo dirigente e articulador emedebista de Alagoas, senador Renan Calheiros.