Afundamento de solo na área de mina em Maceió passa de 2 metros, diz Defesa Civil

Velocidade da movimentação da terra no local passou de 0,25 cm/h para 0,21 cm/h nesta quinta-feira (07)
Região onde está foco de afundamento: Defesa Civil informa que permanece em alerta por risco de colapso da caverna de sal-gema. (Foto: arquivo)

O afundamento do solo sobre a mina da Braskem que está sob risco de colapso no bairro do Mutange, em Maceió, já passou de 2 metros de profundidade. Desde o dia 30 de novembro até esta quinta-feira (7), o solo no local cedeu 2,02m, segundo a Defesa Civil Municipal, que mantém vigente o estado de alerta.

A última medição feita no local mostra que, nas últimas 24 horas, o movimento de terra na região foi de 5,2 cm. Ainda assim, o ritmo do deslocamento do solo passou de 0,25 cm/h para 0,21 cm/h nesta tarde. Essa é a segunda redução consecutiva.

A Defesa Civil informa que não dá para dizer que o solo está se estabilizando porque a variação entre aumento e desaceleração tem sido constante nos últimos dias. Por isso, o monitoramento continua sendo feito 24 horas por dia.

A mina sob risco é uma das 35 que a Braskem mantinha na região para extração de sal-gema, minério utilizado na fabricação de soda cáustica e PVC. Ela está localizada sob a lagoa Mundaú, que deve ser afetada se houver o rompimento abrupto. A empresa afirma que “as áreas de serviço em torno da mina continuam isoladas”.

Para manter a segurança, a Defesa Civil reforça que as pessoas não passem pela área onde está localizada a mina e reforçou que as outras 34 minas que a empresa mantinha para extração de sal-gema na capital não correm risco de colapsar.

Desde que a instabilidade no solo provocada pela mineração abriu rachaduras em imóveis e crateras nas ruas, mais de 14 mil imóveis foram desocupados em 5 bairros da cidade.

G1/AL

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