O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu que deve tramitar na Corte parte da investigação que apura o caso da bomba colocada em um caminhão próximo ao Aeroporto de Brasília.
O caso ocorreu em 2022 e a decisão do ministro foi proferida na quarta-feira (29).
A ação envolveu a participação de George Washington de Oliveira Sousa, Alan Diego dos Santos Rodrigues e Wellington Macedo de Souza, segundo acusação do Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT).
Na decisão dessa quarta, Moraes considerou que há conexões entre o caso em questão, supostos crimes contra o Estado Democrático de Direito e outros inquéritos em curso no tribunal.
O procedimento ficará sob a supervisão do STF, que detém a competência para processar e julgar o caso.
Moraes estabeleceu um prazo de 30 dias para que a Polícia Federal conduza diligências.
A investigação
Denúncia do Ministério Público do Distrito Federal (MP-DF) atribuiu a George Washington a montagem da bomba e a Alan Diego a instalação do explosivo em um caminhão de combustível, carregado de querosene de aviação.
A perícia apontou que o artefato não explodiu por um erro de montagem.
Os três homens foram condenados pelos crimes de: expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outro, causar incêndio em combustível ou inflamável e porte ilegal de arma de fogo e artefato explosivo ou incendiário.
Amanda Carvalho, Renan Melo Xavier