Por que Alexandre de Moraes vai deixar a presidência do TSE?

Ministro completa quatro anos como integrante da corte eleitoral e, caso esteja na presidência, acaba tendo mandato encurtado
Presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes: mudança é parte do critério de rodízio dos dirigentes da corte (cuja presidência é obrigatoriamente ocupada por um integrante do STF) – A troca já era programada. (Foto: reprodução / Marcelo Camargo / Agência Brasil)

Em junho, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, vai deixar o cargo.

Assumirá o comando da corte a vice-presidente, ministra Cármen Lúcia.

A eleição será no dia 7 de maio e a substituição se dará no mês seguinte.

A troca já era programada, faz parte dos critérios de rodízio de dirigentes da corte, cuja presidência é ocupada, obrigatoriamente por um integrante do STF.

O ministro Alexandre de Moraes completa período de quatro anos como integrante da mais corte eleitoral brasileira.

Quando isso acontece, os ministros que são provenientes do Supremo Tribunal Federal (STF), têm que deixar o TSE e, caso estejam na presidência acabam tendo mandatos mais curtos.

Por esse motivo, Luís Roberto Barroso ficou 1 ano e 8 meses no cargo e o ministro Edson Fachin permaneceu apenas 6 meses.

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