Neymar é impedido de usar helicóptero avaliado em R$ 50 milhões; entenda

Aeronave está com o Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) vencido
Neymar e aeronave particular, avaliada em R$ 50 milhões, aeronave tem prefixo PP-NJR (com as iniciais do jogador) e recebeu bancos de couro com símbolos de seu super-herói preferido do jogador, Batman, porém, está temporariamente impedido de voar por estar com o Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) vencido. (Foto: reprodução / rede social)

Astro do Al-Hilal e da Seleção Brasileira, Neymar foi temporariamente proibido de usar seu helicóptero particular.

A aeronave, estimada em R$ 50 milhões, está com o Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) vencido.

A informação foi divulgada por Paulo Cappeli e Petrônio Viana, no Metrópoles.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informa que o CVA precisa ser apresentado de três em três anos, no lugar da Inspeção Anual de Manutenção (IAM) e do Relatório de Condição de Aeronavegabilidade (RCA).

Aeronave PP-NJR

O helicóptero, que recebe o prefixo PP-NJR, foi adquirido pela Neymar Sport e Marketing Ltda. A empresa do atacante realizou a aquisição em maio de 2019.

O Airbus BK 111 D-2 do jogador pesa 3,7 toneladas, conta com dois motores turboeixo, autonomia em voos noturnos e pode receber até 10 pessoas, contando com o piloto.

A customização da aeronave foi feita em Paris.

O PP-NJR recebeu bancos de couro com os símbolos do super-herói preferido do jogador, o Batman.

Outras aquisições

Neymar já teve outras aeronaves antes da atual.

Antes do PP-NJR, o astro teve um helicóptero fabricado em 2012, para sete pessoas, e um avião Cessna C, do ano de 2008, que recebia 12 pessoas, com piloto e copiloto.

Como emitir o CVA?

A emissão do documento precisa ser feita por organizações de manutenção certificadas, de acordo com o Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC). Uma alternativa são os mecânicos aeronáuticos habilitados pela Anac.

Já o envio deve ser realizado através do Sistema Eletrônico de Informações (SEI), com um formulário próprio.

Mateus Moreira — citando Paulo Cappeli e Petrônio Viana, do portal Metrópoles

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