Famílias denunciam demora para sepultamentos em Maceió

Segundo denúncia, espera chega a até três dias para sepultar parentes em cemitérios públicos da capital
Lotação em cemitérios de Maceió provocam fila de espera de até 3 dias para sepultamentos. (Foto: reprodução / Waldson Costa / G1)

A Defensoria Pública de Alagoas (DPE-AL) recebeu denúncias de familiares que informaram sobre um prazo de espera de até três dias para sepultar parentes em cemitérios públicos de Maceió. Segundo relatos, em muitos casos, os corpos são enterrados em covas rasas e inadequadas.

O G1 (responsável por esta reportagem) entrou em contato com a Prefeitura de Maceió, responsável pelos cemitérios públicos na cidade, mas não havia obtido resposta até a última atualização desta reportagem.

Segundo a Defensoria, a falta de vagas tem causado transtornos e aumentado o sofrimento de várias famílias carentes no município.

Em 2020, a prefeitura proibiu a realização de novos sepultamentos no Cemitério Santo Antônio, em Bebedouro, afetado pelo afundamento do solo provocado pela mineração.

Uma reunião na segunda-feira (11) cobrou a adoção de medidas imediatas para a abertura de novos jazigos.

O órgão solicitou à secretaria de Infraestrutura (Seminfra) e à Autarquia de Desenvolvimento Sustentável e Limpeza Urbana (Alurb) informações e prazos da obra de ampliação do Cemitério São Luiz.

A Defensoria também solicitou que fosse determinado um prazo para construção do novo cemitério municipal, que teve sua construção aprovada pela Câmara de Vereadores no fim do ano passado.

As respostas devem ser repassadas em uma próxima reunião com a Defensoria, marcada para o dia 21.

Caso a situação continue, a DPE reforçou a necessidade de o Município contratar, em caráter de urgência, jazigos em cemitérios particulares para realizar sepultamentos enquanto a falta de vagas nos cemitérios municipais continuar.

 

Leia também