Armadilhas fotográficas: a vida animal em reserva do alto sertão de AL

Pesquisadores instalam dispositivos em pontos da Serra do Craunã, em Água Branca, em estudo sobre parasitismo da fauna
Desenvolvida pela consultora ambiental do IMA, Thayná Mota, e mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), a pesquisa em andamento já identificou uma diversidade ampla de mamíferos, aves e répteis. (Foto: reprodução)

Punaré, mocó, gavião-carijó e mão-pelada.

Essas foram algumas espécies que as armadilhas fotográficas instaladas na Serra do Craunã, em Água Branca, registraram ao longo deste ano.

A pesquisa, que conta com a parceria do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA/AL), investiga o parasitismo da fauna silvestre por carrapatos em uma das Unidades de Conservação (UC) do estado.

Desenvolvida pela consultora ambiental do IMA, Thayná Mota, e mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), a pesquisa em andamento já identificou uma diversidade ampla de mamíferos, aves, répteis e algumas avifaunas em remanescentes de vegetação nativa da região.

“Investigar carrapatos nesses habitats é fundamental pela relevância ecológica da fauna silvestre, pelas implicações para a saúde desses animais e do risco de transmissão de zoonoses para os seres humanos”, destacou a pesquisadora.

Além do IMA, a investigação também conta com o apoio do Museu de História Natural da Ufal (MHNUFAL) e do Laboratório de Parasitologia (LABPa – ICBS/Ufal).

“Essa parceria é extremamente importante porque produzimos ciência e conhecimento e quem ganha é a sociedade, a nossa principal fonte para poder conservar e priorizar as unidades de conservação”, enfatizou a especialista.

Kamilla Abely / ASCOM IMA

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