Cibele Moura lamenta feminicídio e reforça combate à violência

No Agosto Lilás, mês dedicado à causa, parlamentar iniciativas de combate e conscientização, mas lamentou em seguida, a ocorrência de mais um feminicídio no Estado
Cibele Moura lamenta feminicídio e reforça combate à violência contra a mulher no Agosto Lilás: “um corpo de uma mulher que foi ocultado e revelado por um homem que se dizia seu marido”, contou, indignada, ressaltando a importância da divulgação dos canais de denúncia. (Foto: reprodução / Comunicação / ALE)

Durante sessão ordinária desta semana, a deputada Cibele Moura (MDB) destacou a importância do Agosto Lilás, mês de conscientização e enfrentamento à violência contra a mulher.

“Mês que fala da importância de preservar a vida das mulheres, de denunciar os agressores, de proteger a integridade física das mulheres”, destacou a parlamentar, lamentando, em seguida, a ocorrência de mais um feminicídio no Estado.

“Desta feita, a vítima foi Vanúzia da Silva, 48 anos, cujo corpo foi encontrado no Povoado Caipe, zona rural do município de União dos Palmares.

Ela estava desaparecida desde 2024.

O companheiro de Vanúzia foi preso após indicar o local onde se encontravam os restos mortais da mulher.

“Infelizmente, hoje é um dia triste para quem defende as mulheres”.

“Ela foi encontrada pelo seu marido”, enfatizou.

“Seria uma história triste, simplesmente, mas é uma história revoltante, pois quem ali enterrou o corpo de Vanúzia foi esse mesmo marido”, lamentou Cibele Moura.

“E o que mais choca é a naturalidade com que esse crime foi descoberto”.

“Esse homem, depois de ter matado e enterrado sua mulher, continuava sua vida normalmente”, prosseguiu a parlamentar.

De acordo com informações passadas pela polícia, o companheiro de Vanúzia, após beber, passou a divulgar que havia matado a esposa e escondido o corpo dela.

“Ele falou isso para várias pessoas, até que uma delas teve coragem e o denunciou à polícia, e o corpo foi encontrado”.

“Um corpo de uma mulher que foi ocultado e revelado por um homem que se dizia seu marido”, contou, indignada, ressaltando a importância da divulgação dos canais de denúncia.

Em aparte, a deputada Rose Davino (PP) se solidarizou ao pronunciamento da colega de plenário.

Ela lamentou que crimes como o que ocorreu com Vanúzia da Silva estejam se tornando naturais, sobretudo a convivência das crianças com esse tipo de violência dentro das próprias famílias.

“A mãe é agredida e, para ela (criança), é tão natural ver aquilo que não sinaliza na escola”.

“Também costumo defender que a raiz da violência está no início, ou seja, na primeira infância”.

“Precisamos implementar políticas públicas que estejam dentro das escolas, para que as crianças comecem a entender a necessidade do combate à violência”.

Comunicação / ALE

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