O presidente Lula pediu moderação aos presentes na reunião da manhã desta terça-feira (12), no Palácio do Planalto, e ofereceu o governo federal para ser o intermediador de uma solução para o imbróglio, segundo relatos de fontes que participaram do encontro.
O relato é do colunista do UOL Caio Junqueira.
Estiveram presentes com o presidente os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Rodrigo Cunha (Podemos-AL), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais), além do prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, e do governador de Alagoas, Paulo Dantas. A reunião durou três horas.
Reunião entre Lula, Lira, Renan e autoridades sobre Maceió teve pacto para deixar “rusgas” de lado, diz Rui Costa.
O presidente também disse ser contrário à instalação de uma CPI para apurar o caso, segundo participantes do encontro.
Segundo apurou a CNN (responsável por esta reportagem), Lula disse que, em uma comissão parlamentar, se sabe como começa, mas não como termina.
Também foi colocado que uma eventual CPI pode afetar a venda da Braskem.
Nesse momento, foi falado no encontro que há três empresas querendo adquiri-la, ao que Lula teria dito que não haverá dinheiro do BNDES em uma eventual negociação.
Também foi proposta e debatida a possibilidade de um monitoramento técnico independente para avaliar riscos futuros na área.