Parlamentar critica postura da Câmara em relação às pautas sociais

Paulão denuncia tratamento a projeto com restrições à divulgação para sites de apostas: “mais uma vez, a direita na Câmara se recusou a votar a favor”
Paulão criticou posição da Câmara em relação à proposta que proíbe influenciadores de fazer divulgação de sites de apostas, que direita na Casa se recusou a votar: “enquanto isso, a arrecadação do mercado de jogos de azar lucra bilhões, explorando a vulnerabilidade de muitos brasileiros”. (Foto: reprodução)

O deputado Paulão (PT–AL) voltou a cobrar que a Câmara volte a debater pautas de interesse popular, a exemplo do fim da escala 6×1.

A exemplo do Senado, a Câmara dos Deputados tem sido alvo de críticas de vários segmentos pelas pautas de pouco ou quase nenhum interesse da maioria da população.

“Usei a tribuna da Câmara para falar sobre o impacto devastador que os jogos de azar têm causado a milhares de famílias brasileiras”, postou o parlamentar, em perfil numa rede social.

“O PL 3915/2023 foi apresentado justamente para proibir influenciadores e artistas de promover apostas e cassinos”, acrescentou.

“Mas, mais uma vez, a direita na Câmara se recusou a votar a favor”, enfatizou Paulão.

“Também defendi a urgência de reformarmos o sistema tributário, que hoje sobrecarrega os mais pobres e protege os mais ricos”, postou o parlamentar, sobre a taxação de mais ricos, pauta que tem gerado o maior volume de críticas à Câmara e à gestão do atual presidente da Mesa, Hugo Motta (Republicanos–PB).

“Enquanto isso, a arrecadação do mercado de jogos de azar lucra bilhões, explorando a vulnerabilidade de muitos brasileiros”.

“Ao mesmo tempo, o Congresso insiste em debater apenas leis punitivas e seletivas, voltadas contra jovens, negros e pobres — enquanto tenta anistiar Bolsonaro e Braga Netto”.

“Isso é uma vergonha! Inacreditável!”, desabafou, na postagem.

“Precisamos elevar o nível do debate e colocar na pauta propostas que realmente melhorem a vida do povo: como a escala 6×1, que garante mais dignidade aos trabalhadores, e a taxação dos super-ricos para financiar políticas públicas em saúde, educação, moradia e segurança”.

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