Batida deixa uma pessoa morta e outra ferida no Pontal da Barra

Perícia criminal apontará velocidade de veículo e como se de acidente que aconteceu nesta madrugada
Veículo vinha sentido Marechal Deodoro a Maceió, em alta velocidade, quando aconteceu o acidente: elementos materiais importantes coletados no local pela equipe do Instituto de Criminalística ajudarão a definir a dinâmica da colisão. (Foto: reprodução)

O laudo pericial do Instituto de Criminalística de Maceió (ICM) do acidente ocorrido no bairro Pontal da Barra, em Maceió, deve ficar pronto em 10 dias.

A colisão ocorrida na madrugada desta segunda-feira (10), na Avenida Assis Chateaubriand, deixou uma pessoa morta e outra ferida, socorrida ao Hospital Geral do Estado.

Segundo o perito criminal Hugo Marinho, que esteve presente ao local, o veículo vinha sentido Marechal Deodoro a Maceió, em alta velocidade, quando aconteceu o sinistro.

O motorista perdeu o controle do carro, subiu no canteiro central da via e colidiu contra dois coqueiros.

Hugo Marinho explicou que conseguiu levantar elementos materiais importantes que ajudarão a definir a dinâmica e a velocidade com que o veículo trafegava quando do momento da colisão.

O perito também confirmou que o local não apresentava marcas de frenagem do veículo destruído, demonstrando que o motorista não usou o freio antes do impacto.

“O veículo ficou completamente destruído”.

“Os danos, a fragmentação do veículo e a dispersão dos componentes mecânicos e estruturais são compatíveis com uma colisão em alta velocidade.

Apesar de o velocímetro estar marcando a velocidade próxima de 180 Km/h, outros elementos técnico-periciais serão analisados para confirmar essa informação”, explicou o perito criminal.

Marinho ainda informou que o laudo pericial será elaborado com a maior brevidade possível para ser encaminhado à Delegacia de Acidentes de Trânsito da Capital, responsável pelo inquérito policial que apura o caso.

Outros elementos importantes, como depoimentos de testemunhas e imagens de câmeras de segurança da região, serão coletados pela Polícia Civil.

Aarão José / Polícia Científica

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