Policiais Militares ajudam grávida a ter bebê dentro de carro em Maceió

Bebê estava com cordão umbilical preso ao pescoço e, por isso, tinha dificuldades em respirar
De acordo com a PM, uma equipe fazia o patrulhamento regular quando foi abordada por um casal em pânico, informando que a mulher estava em trabalho de parto e precisava de ajuda. (Foto: reprodução)

Policiais do 4º Batalhão de Polícia Militar (BPM) ajudaram uma grávida a dar à luz a um bebê, na noite de segunda-feira (20), dentro de um carro, no bairro do Farol, em Maceió.

Após a ajuda, os pais e o bebê foram encaminhados para um hospital.

Todos passam bem.

De acordo com a PM, uma equipe fazia o patrulhamento regular quando foi abordada por um casal em pânico, informando que a mulher estava em trabalho de parto e precisava de ajuda.

Os militares, então, decidiram ajudar no percurso até o hospital, fazendo a ‘escolta’ do carro e liberando o trânsito.

No trajeto, o carro onde a família estava encostou próximo a um posto de combustíveis.

Quando os policiais se aproximaram do veículo, foram informados que a mãe já estava em processo de expulsão do bebê, e que ele não respirava.

O bebê estava ficando com a cor azulada e não chorava, foi quando os policiais perceberam que ele estava com o cordão umbilical preso ao pescoço.

A guarnição retirou o cordão, com cuidado, e garantiu que a criança respirasse.

Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas devido a situação, o sargento Ubirajara, o cabo Antônio Filho e a soldado Eliza, todos do 4º BPM, decidiram levar a mãe e o filho para o Hospital da Mulher.

“Foi uma experiência nova e emocionante, especialmente por ter ajudado a trazer uma vida ao mundo, e nas condições em que aconteceu”, relatou o militar.

“O ambiente e a situação tornaram o momento ainda mais marcante”.

“Mas isso faz parte do nosso trabalho”.

“Nem toda ocorrência é igual, mas, felizmente, tudo deu certo”, enfatizou.

“Conseguimos prestar o primeiro socorro à mãe e, principalmente, retirar o cordão umbilical que estava sufocando a criança, permitindo que ela respirasse”, finalizou o sargento Ubirajara.

Lucas Leite — G1 / AL

Leia também