Sesau tira dúvidas sobre vírus respiratório na China e descarta alarme

Doença foi diagnosticada no Brasil em 2004 e desde então tem sido monitorada
Imagem de acompanhamento na população chinesa: doença foi diagnosticada no Brasil em 2004 e, desde então, tem sido monitorado pela vigilância epidemiológica e Secretaria estadual reforça junto à população dos 102 municípios alagoanos que o HMPV não é uma nova ameaça. (Foto: reprodução / Agência Alagoas)

O metapneumovírus humano (HMPV) é um vírus respiratório que tem chamado atenção devido ao aumento de casos na China, especialmente entre crianças e adolescentes.

Diante disso, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) reforça, junto à população dos 102 municípios alagoanos, que o HMPV não é uma nova ameaça, e destaca, também, a importância de medidas simples de prevenção para controlar diferentes infecções respiratórias.

No Brasil, o vírus foi identificado pela primeira vez em 2004, e, desde então, tem sido monitorado pela vigilância epidemiológica como parte do Sistema de Vigilância das Síndromes Gripais (SG) e das Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAGs).

O HMPV é transmitido por gotículas de saliva, contato com secreções respiratórias ou superfícies contaminadas.

Assim como outros vírus respiratórios, afeta principalmente crianças, idosos e pessoas com imunidade comprometida.

A técnica de Vigilância Epidemiológica da Covid-19, Influenza e Outros Vírus Respiratórios, a enfermeira Ana Paula Freitas, explica que o HMPV é um vírus respiratório que causa infecções nas vias respiratórias superiores e inferiores.

“O metapneumovírus humano está associado a sintomas semelhantes aos de gripes e resfriados, podendo incluir, febre, tosse, congestão nasal e, em casos graves, dificuldade para respirar”, esclareceu.

O diagnóstico do metapneumovírus é realizado por meio de testes laboratoriais que analisam secreção respiratória e identificam o vírus em um painel viral.

“Atualmente, não existe uma vacina ou terapia antiviral específica para o HMPV, assim o tratamento é sintomático e depende da avaliação médica, ou seja, nos casos leves são indicados repouso, hidratação e medicamentos sintomáticos”.

“E nos casos graves da doença pode ser necessário suporte hospitalar, como oxigenoterapia e cuidados intensivos, dependendo da gravidade”, disse a representante da Sesau.

Ana Paula Freitas ressalta a importância de manter a caderneta de vacinação contra os vírus respiratórios atualizados; além de manter as medidas de prevenção habituais.

“A população deve vacinar-se contra os vírus respiratórios, como Covid-19 e Influenza, que ajudam a reduzir complicações respiratórias”.

“E manter medidas de prevenção como higienização frequente das mãos com água e sabão ou álcool em gel; usar máscaras em locais fechados ou com aglomerações; evitar contato próximo com pessoas infectadas; manter os ambientes bem ventilados”, listou.

Ruana Padilha — ASCOM / Sesau

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