Opinião: o declínio do microfone em Alagoas

Espaço reproduz texto analisando desempenho de dois comunicadores que se destacaram na política, porém não se elegeram domingo – pela segunda vez
Cristiano Mateus e Cícero Almeida: de destaques na comunicação, início de carreiras políticas – digamos – avassaladoras, à impossibilidade para se eleger – pela segunda vez. (Foto: reprodução)

O espaço reproduz texto publicado pelo blog do jornalista Kléverson Levy, analisando o desempenho de dois nomes que se destacaram em sua área de atuação: a comunicação.

Daí, seguindo tendência até já consolidada nesta última, enveredaram pela política, em que, também, ganharam destaque e se tornaram nomes de influência.

Mas, sobre os quais a votação de domingo se encarregou de lançar dúvidas – que embasam o seguinte questionamento.

Segue, abaixo, o texto publicado no Blog do Kléverson Levy.

Como a vida é dinâmica, todos nós esquecemos que vivemos fases boas e ruins. Sendo assim, precisamos reconhecer e evoluir em todos os momentos.

Cristiano Matheus e Cícero Almeida, ex-prefeitos de Marechal Deodoro e Maceió, respectivamente, além de terem ocupados cargos de destaque nos legislativos, perderam pela segunda vez consecutiva a oportunidade de exercer um cargo eletivo, comprovando que a fase não é das melhores e os seus nomes já estão não tão aceitos como outrora.

O caso de Almeida é mais grave pois ele foi um dos prefeitos mais populares da capital alagoana e, hoje, se encontra em fase de total declínio. Seu colega de profissão, o também radialista Christiano Matheus, perdeu a eleição para prefeito na sua terra natal, em Pão de Açúcar, para Jorge Dantas, há quatro anos.

No último domingo, 06, Matheus foi derrotado pelo então vereador e prefeito eleito de Marechal Deodoro, André Bocão (MDB), quando concorreu ao cargo de vice-prefeito ao lado de Júnior Dâmaso.

Agora, resta aos dois homens do microfone, Cícero Almeida e Cristiano Matheus, repensar suas vidas e buscar outras maneiras de sobreviver, sem ser por meio de cargos públicos.

Por Éder Patriota (jornalista/colaborador)

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